Quando o filho do rico embaixador americano no Reino Unido morre ao nascer, ele o substitui por um outro bebê e não revela a tragédia à sua esposa. Anos mais tarde, algumas pessoas misteriosas passam a morrer sob circunstâncias estranhas, o pai começa a suspeitar que seu filho não é o que parece. Esse é o filme que merece ser visto de hoje.
A profecia, o original de 1976, dirigido por Richard Donner é uma contribuição profundamente perturbadora ao gênero do terror e explora o conceito tradicional do bem contra o mal. Ele levanta questões sobre a fé e, dependendo das próprias crenças e opiniões de quem assiste, pode ser interpretado de várias formas diferentes.
Um filme com tom tão sombrio também requer um estilo visual concebido cuidadosamente, se quiser permanecer equilibrado. O aclamado fotógrafo Gilbert Taylor que havia anteriormente trabalhado com ninguém menos que Polanski, Kubrick e Hitchcock, e mais tarde filmaria Guerra nas Estrelas – criou um estilo dissonante e firme que nunca deixa o espectador relaxar. Junto ao seu similar contemporâneo, O Exorcista, A Profecia resistiu bem ao tempo, mantendo sua curiosa habilidade para usar o medo para nos fazer pensar em nossos próprios pontos de vista sobre a fé.
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